Só tenho pena que a parte do investimento não se adeque à realidade portuguesa, mas tudo o resto pode ser feito.
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TelmaTxr reviewed The total money makeover by Dave Ramsey
TelmaTxr rated Stranded with the Rancher: 4 stars
TelmaTxr rated Kraken King: 5 stars
TelmaTxr rated Where she went: 5 stars
Where she went by Gayle Forman
Adam, now a rising rock star, and Mia, a successful cellist, reunite in New York and reconnect after the horrific …
TelmaTxr rated If I Stay (If I Stay #1): 5 stars
If I Stay (If I Stay #1) by Gayle Forman
Just listen, Adam says with a voice that sounds like shrapnel. I open my eyes wide now. I sit up …
TelmaTxr rated Fist of Permutations in Lightning and Wildflowers: 4 stars
TelmaTxr rated In the Greenwood: 3 stars
TelmaTxr reviewed Americanah by Chimamanda Ngozi Adichie
Review of 'Americanah' on 'Goodreads'
4 stars
É mais fácil explicar porque é que não gostei de um livro do que porque é que não adorei um livro. Especialmente um que é popular entre o meu grupo de amigos leitores e produto de uma escritora de que muitos a têm como favorita. Eu li o [b:Todos Devemos Ser Feministas|25584291|Todos Devemos Ser Feministas|Chimamanda Ngozi Adichie|https://d.gr-assets.com/books/1456057623s/25584291.jpg|42278179] e adorei. Adoro as ideias dela sobre raça e diferenças de género, sobre cultura e educação. Por isso, quando peguei no "Americanah" desejava encontrar nas suas 720 páginas tudo isso, ser arrebatada e levar outros amigos meus a lê-lo e a sentir o mesmo que eu.
Mas não fui. Não há nada de errado com as ideias ou a escrita da autora, que é irrepreensível.
"Americanah" é ficção mas não parece. Parece um recontar de experiências pessoais ou uma biografia. E não há nada de errado nisso. Só que o livro começa e …
É mais fácil explicar porque é que não gostei de um livro do que porque é que não adorei um livro. Especialmente um que é popular entre o meu grupo de amigos leitores e produto de uma escritora de que muitos a têm como favorita. Eu li o [b:Todos Devemos Ser Feministas|25584291|Todos Devemos Ser Feministas|Chimamanda Ngozi Adichie|https://d.gr-assets.com/books/1456057623s/25584291.jpg|42278179] e adorei. Adoro as ideias dela sobre raça e diferenças de género, sobre cultura e educação. Por isso, quando peguei no "Americanah" desejava encontrar nas suas 720 páginas tudo isso, ser arrebatada e levar outros amigos meus a lê-lo e a sentir o mesmo que eu.
Mas não fui. Não há nada de errado com as ideias ou a escrita da autora, que é irrepreensível.
"Americanah" é ficção mas não parece. Parece um recontar de experiências pessoais ou uma biografia. E não há nada de errado nisso. Só que o livro começa e os momentos sucedem-se, contados através de memórias alternadas com a actualidade, uns após os outros, de uma forma contínua, sem excitação e sem lirismo, levando-me a chegar a meio do livro e pensar: "Mas qual é a finalidade desta história afinal?" E este livro retrata temas muito apaixonantes como a emigração, o racismo, o feminismo, a amizade, a família, o amor, a identidade de uma cultura. E é várias vezes incómodo e eu gosto disso, gosto de sentir-me confrontada com as minhas ideias, de questionar o meu ponto de vista, de colocar-me no lugar do outro. "Americanah" tem isso tudo mas é desapaixonado. É prosa sem poesia. É um conjunto de ideias em forma de história. E por isso gostei muito das ideias mas não amei o livro.
Review of 'Better Than Before: Mastering the Habits of Our Everyday Lives' on 'Goodreads'
4 stars
É inicio do ano e toda a gente fez desejos e promessas de início do ano que por esta altura já quebrou. Eu tento sempre quebrar hábitos maus e iniciar novos mas tenho noção que só na Primavera é que estarei mais motivada para iniciar uma mudança. Mesmo assim escolhi começar o ano com o mais recente livro da Gretchen Rubin sobre hábitos. Já tinha lido o [b:The Happiness Project|6398634|The Happiness Project Or Why I Spent a Year Trying to Sing in the Morning, Clean My Closets, Fight Right, Read Aristotle, and Generally Have More Fun|Gretchen Rubin|https://images.gr-assets.com/books/1256849491s/6398634.jpg|6587328] o qual tinha gostado bastante e este também não desiludiu. A Gretchen escreve muito bem e é muito clara nas suas ideias. Além disso ela investiga bastante sobre os temas que lhe interessam resultando em livros ricos em menções, excertos e citações de uma panóplia de pessoas do passado e presente. Tive uns …
É inicio do ano e toda a gente fez desejos e promessas de início do ano que por esta altura já quebrou. Eu tento sempre quebrar hábitos maus e iniciar novos mas tenho noção que só na Primavera é que estarei mais motivada para iniciar uma mudança. Mesmo assim escolhi começar o ano com o mais recente livro da Gretchen Rubin sobre hábitos. Já tinha lido o [b:The Happiness Project|6398634|The Happiness Project Or Why I Spent a Year Trying to Sing in the Morning, Clean My Closets, Fight Right, Read Aristotle, and Generally Have More Fun|Gretchen Rubin|https://images.gr-assets.com/books/1256849491s/6398634.jpg|6587328] o qual tinha gostado bastante e este também não desiludiu. A Gretchen escreve muito bem e é muito clara nas suas ideias. Além disso ela investiga bastante sobre os temas que lhe interessam resultando em livros ricos em menções, excertos e citações de uma panóplia de pessoas do passado e presente. Tive uns bons momentos de "ah-ah!!" enquanto o lia, em que percebi porque é que eu desistia de certos hábitos tão facilmente e não de outros. Aprendi que mudar hábitos vai mais além do tão banal: "É preciso teres força de vontade!". O primeiro passo é mesmo conhece-te a ti mesmo e o livro ajuda bastante nesse sentido. Tirando algumas partes que achei que ela esmiuçou demais e outras em que parecia que só falava de exercício físico e comida, este é um livro muito agradável, interessante e uma boa ajuda para conseguir encontrar formas de não desistir.
Só mais uma nota:
Quando comecei a ler este livro e vim espreitar o Goodreads para conhecer outras opiniões do livro fiquei surpreendida com a quantidade de opiniões sobre a personalidade da autora que estavam mascaradas de opiniões sobre o livro. Shame on you!! É verdade que a autora expõe muito sobre si e a sua vida pessoal para fazer passar as suas ideias. Conta, com exemplos concretos, como coloca outras pessoas a testar as suas teorias sobre hábitos e assume (e até graceja) com a sua maneira de ser. Mas, se ela assume e graceja, porquê bater mais no ceguinho e dizer "A autora parece ser uma chata que melga a família e os amigos a seguir os seus hábitos perfeitos!"? Não, isso não é uma crítica ao livro, é pura cusquice.
TelmaTxr reviewed Nunca me esqueças by Lesley Pearse
And Then There Were None (The Agatha Christie Mystery Collection) by Agatha Christie
Ten strangers, apparently with little in common, are lured to an island mansion off the coast of Devon by the …
TelmaTxr reviewed Timeriders the Doomsday Code by Alex Scarrow
Review of 'Timeriders the Doomsday Code' on 'Goodreads'
4 stars
É complicado manter a boa disposição quando se está a entrar no Outono, não só porque os dias têm menos horas de luz e o livro anterior ([b:Shadowfever|7304203|Shadowfever (Fever, #5)|Karen Marie Moning|https://d.gr-assets.com/books/1439940228s/7304203.jpg|6967072]), começado debaixo do sol da Jamaica, foi uma montanha russa de emoções, em que poucas foram de felicidade. Queria pois um livro que me arrebitasse o espírito, um livro de aventuras e de leitura fácil e divertida. A escolha recaiu sobre o terceiro volume da série Timeriders, intitulado "The Doomsday Code".
Primeiro que tudo, eu preciso de dizer que adiei a leitura deste livro durante dois anos. Não por culpa da série, que é excelente, mas porque estive à espera que a Civilização Editora o publicasse em Portugal. Até que percebi que não valia mais a pena esperar mais, porque tal não iria acontecer. Hesitei em comprar em inglês mas, por sorte, o massmarket paperback inglês tem exactamente …
É complicado manter a boa disposição quando se está a entrar no Outono, não só porque os dias têm menos horas de luz e o livro anterior ([b:Shadowfever|7304203|Shadowfever (Fever, #5)|Karen Marie Moning|https://d.gr-assets.com/books/1439940228s/7304203.jpg|6967072]), começado debaixo do sol da Jamaica, foi uma montanha russa de emoções, em que poucas foram de felicidade. Queria pois um livro que me arrebitasse o espírito, um livro de aventuras e de leitura fácil e divertida. A escolha recaiu sobre o terceiro volume da série Timeriders, intitulado "The Doomsday Code".
Primeiro que tudo, eu preciso de dizer que adiei a leitura deste livro durante dois anos. Não por culpa da série, que é excelente, mas porque estive à espera que a Civilização Editora o publicasse em Portugal. Até que percebi que não valia mais a pena esperar mais, porque tal não iria acontecer. Hesitei em comprar em inglês mas, por sorte, o massmarket paperback inglês tem exactamente o mesmo tamanho que os exemplares em português e assim poderei continuar a coleccionar volumes desta saga sem provocar o caos na minha estante.
Neste "The Doomsday Code" os nossos Timeriders viajam para o tempo do Robin dos Bosques, após decifrarem uma frase do Manuscrito Voynich, um manuscrito que ainda hoje não foi descodificado. Descobrem que o Robin dos Bosques no Séc. XII é algo bem diferente da versão conhecida de todos nós: o herói que roubava aos ricos e dava aos pobres. Descobrem uma Inglaterra massacrada pelos impostos com o fim de alimentar mais uma cruzada liderada por Ricardo Coração de Leão, levando a sua população à fome e à revolta. Mas descobrem também que o Futuro pode ser pior do que suspeitam.
Neste 3º volume nota-se que o autor Alex Scarrow começou a desenvolver um tema para toda a série, a ideia de que a contínua destruição dos recursos do nosso planeta acabará por levar à destruição da humanidade. Para um adulto como eu esta ideia pode já estar mais do que batida (embora seja importante pensar nisto!) mas para um público mais jovem, a geração seguinte, este tipo de tema é adequado e faz todo o sentido.
A leitura é fácil e rápida, se bem que os capítulos serem tão curtos, assim como a constante troca de perspectivas não me deixavam interessada o suficiente. Por vezes a acção parecia inexistente e logo a seguir tudo acontecia. O meu maior receio foi que, tal como acontece em outras séries Young Adult, surgisse um romance entre personagens mas tal não aconteceu. Acabei por aprender coisas interessantes, ter uma nova perspectiva sobre o Ricardo Coração de Leão e o Robin dos bosques e poder reencontrar um grupo de miúdos que tanto têm de corajosos como de frágeis, tornando-os por isso muito especiais para mim, como leitora.
Sim, este livro cumpriu a função para o qual eu o escolhi e provou que Timeriders é uma saga para continuar a ler.
Review of 'Shadowfever : A Mackayla Lane Novel' on 'Goodreads'
4 stars
Estou um pouco surpreendida com a minha falta de entusiasmo relativamente a 75% deste livro. Tirando a parte final da história (talvez cerca de 120 páginas) e um twist revelado um pouco antes, este Shadowfever foi um livro demasiado longo com demasiados pensamentos da Mac. Demasiados!
Talvez devesse começar por esclarecer que o meu interesse pelo romance Jericho / Mac era inexistente e por isso todo o enredo em torno de Jericho passou de "ah, ele é tão misterioso!" no primeiro livro para "ah não quero saber" no quinto livro. Foram demasiadas páginas à espera que aqueles dois se orientassem um com o outro e sinceramente, desde a cena da violação e fim do mundo que me tornei completamente indiferente com quem a Mac ficava. Isso não é algo mau, pelo contrário. Finalmente a Mac torna-se o centro de tudo, sem necessitar de uma muleta masculina para vencer o Sinsar …
Estou um pouco surpreendida com a minha falta de entusiasmo relativamente a 75% deste livro. Tirando a parte final da história (talvez cerca de 120 páginas) e um twist revelado um pouco antes, este Shadowfever foi um livro demasiado longo com demasiados pensamentos da Mac. Demasiados!
Talvez devesse começar por esclarecer que o meu interesse pelo romance Jericho / Mac era inexistente e por isso todo o enredo em torno de Jericho passou de "ah, ele é tão misterioso!" no primeiro livro para "ah não quero saber" no quinto livro. Foram demasiadas páginas à espera que aqueles dois se orientassem um com o outro e sinceramente, desde a cena da violação e fim do mundo que me tornei completamente indiferente com quem a Mac ficava. Isso não é algo mau, pelo contrário. Finalmente a Mac torna-se o centro de tudo, sem necessitar de uma muleta masculina para vencer o Sinsar Duhb. Ela faz as pazes com o seu lado negro e côr-de-rosa, teme e volta a duvidar de tudo e de todos mas segue sempre em frente até ao momento final. Adorei ver todas as pontas soltas serem fechadas, todos os mistérios resolvidos. Tudo fez sentido no final, teve lógica e eu gostei disso. O problema são as 400 páginas a serem lidas até chegar ali. É que é tanta a palha de pensamentos da Mac que eu já nem me queria ouvir a mim mesma a pensar!
A saga continua (estão neste momento publicados sete livros com o oitavo previsto para 2016) mas este Shadowfever é o último da saga original. O sexto e o sétimo têm a Dany O'Malley como personagem principal e sinceramente não me parece que aguente 600 páginas de Dany como narradora (já bastou os excertos dela nos livros três, quatro e cinco).