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Review of 'Better Than Before: Mastering the Habits of Our Everyday Lives' on 'Goodreads'

4 stars

É inicio do ano e toda a gente fez desejos e promessas de início do ano que por esta altura já quebrou. Eu tento sempre quebrar hábitos maus e iniciar novos mas tenho noção que só na Primavera é que estarei mais motivada para iniciar uma mudança. Mesmo assim escolhi começar o ano com o mais recente livro da Gretchen Rubin sobre hábitos. Já tinha lido o [b:The Happiness Project|6398634|The Happiness Project Or Why I Spent a Year Trying to Sing in the Morning, Clean My Closets, Fight Right, Read Aristotle, and Generally Have More Fun|Gretchen Rubin|https://images.gr-assets.com/books/1256849491s/6398634.jpg|6587328] o qual tinha gostado bastante e este também não desiludiu. A Gretchen escreve muito bem e é muito clara nas suas ideias. Além disso ela investiga bastante sobre os temas que lhe interessam resultando em livros ricos em menções, excertos e citações de uma panóplia de pessoas do passado e presente. Tive uns bons momentos de "ah-ah!!" enquanto o lia, em que percebi porque é que eu desistia de certos hábitos tão facilmente e não de outros. Aprendi que mudar hábitos vai mais além do tão banal: "É preciso teres força de vontade!". O primeiro passo é mesmo conhece-te a ti mesmo e o livro ajuda bastante nesse sentido. Tirando algumas partes que achei que ela esmiuçou demais e outras em que parecia que só falava de exercício físico e comida, este é um livro muito agradável, interessante e uma boa ajuda para conseguir encontrar formas de não desistir.
Só mais uma nota:
Quando comecei a ler este livro e vim espreitar o Goodreads para conhecer outras opiniões do livro fiquei surpreendida com a quantidade de opiniões sobre a personalidade da autora que estavam mascaradas de opiniões sobre o livro. Shame on you!! É verdade que a autora expõe muito sobre si e a sua vida pessoal para fazer passar as suas ideias. Conta, com exemplos concretos, como coloca outras pessoas a testar as suas teorias sobre hábitos e assume (e até graceja) com a sua maneira de ser. Mas, se ela assume e graceja, porquê bater mais no ceguinho e dizer "A autora parece ser uma chata que melga a família e os amigos a seguir os seus hábitos perfeitos!"? Não, isso não é uma crítica ao livro, é pura cusquice.