Soulless

Alexia Tarabotti is a spinster in her mid-twenties, mostly content to spend her time at home, in libraries, or with her friend Ivy who has unfortunate taste in hats. She’s also soulless, a preternatural whose touch can temporarily revert any supernatural persons to their formerly mortal state.

Alexia and the London werewolf Alpha, Conall, have chemistry built on mutual annoyance. He enjoys someone who will surprise and stand up to him (a limited commodity when one is the Alpha of a pack of werewolves), and she seems surprised when annoying him for fun turns into something more. Professor Lyall is his Beta, a competent and unassuming older werewolf who is a quiet, steady presence. Ivy, Alexia’s hat-obsessed friend, is one of my favorite characters but this isn’t yet the book where she shines. Lord Akeldama is a flamboyant and well-informed vampire who is utterly delightful.

The worldbuilding is cohesive and worked naturally into the story. Alexia and Conall both have to think in order to stay in step with social expectations (or notice whenever they flout them), which provides opportunities for many details about the setting without distracting from the story. I read this series so many times in high school that I’m having trouble distilling my thoughts about the series generally into what just applies to this book. It sets up the cephalopod-obsessed organization which will continue to have a presence in the series, as well as establishing (at least by mention) many of the characters who will matter as the series continues. 

I love this series and it’s so nice to dive into it again.

Ora aqui está uma opinião difícil de escrever porque tanto adorei como detestei este livro, pelas razões que vou passar a explicar.
O primeiro impacto que tive com Soulless foi a linguagem. Já é um bocadinho complicado para mim ler em inglês (mas até me desenrasco relativamente bem) mas a autora tentou ser fiel ao que seria a linguagem dos ingleses do séc. XIX, recorrendo a vocabulário mais rebuscado e pouco usual. Por isso mesmo dei por mim a não perceber certas piadas e a ficar frustrada com isso. O tipo de humor é “nonsense” e que funciona muito bem sendo, sem dúvida, um dos seus pontos fortes. Tudo parece um pouco bizarro: uma senhora inglesa com vestidos elaborados a matar um vampiro com um acessório para prender o cabelo e fingir um desmaio para pouco depois beber uma chávena de chá enquanto fala com dois lobisomens.
A seguir é a criatividade. Apesar de retratar vampiros, lobisomens e outras entidades sobrenaturais integrados na sociedade (Olá Sangue Fresco!), esta é uma sociedade do séc. XIX, uma versão alternativa à nossa em que os sobrenaturais se revelaram ao mundo durante o Renascimento e por isso a sua tecnologia é mais desenvolvida para a época. A Gail Carringer conseguiu surpreender-me várias vezes, tanto com o conceito de “prenatural”, ou sem alma, ou por ter adoptado vampiros e lobisomens sob a sua forma mais tradicional: não podem ver o sol, animais noctívagos e que enlouquecem com a lua cheia. Também gostei bastante do mistério no livro que, apesar de pouco elaborado e até um pouco previsível apresentou-se como suficientemente interessante e diferente de outros que já tinha lido.

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