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Gail Carriger: Soulless (2009, Orbit) 5 stars

Alexia Tarabotti is laboring under a great many social tribulations. First, she has no soul. …

Review of 'Soulless' on 'Goodreads'

3 stars

Ora aqui está uma opinião difícil de escrever porque tanto adorei como detestei este livro, pelas razões que vou passar a explicar.
O primeiro impacto que tive com Soulless foi a linguagem. Já é um bocadinho complicado para mim ler em inglês (mas até me desenrasco relativamente bem) mas a autora tentou ser fiel ao que seria a linguagem dos ingleses do séc. XIX, recorrendo a vocabulário mais rebuscado e pouco usual. Por isso mesmo dei por mim a não perceber certas piadas e a ficar frustrada com isso. O tipo de humor é “nonsense” e que funciona muito bem sendo, sem dúvida, um dos seus pontos fortes. Tudo parece um pouco bizarro: uma senhora inglesa com vestidos elaborados a matar um vampiro com um acessório para prender o cabelo e fingir um desmaio para pouco depois beber uma chávena de chá enquanto fala com dois lobisomens.
A seguir é a criatividade. Apesar de retratar vampiros, lobisomens e outras entidades sobrenaturais integrados na sociedade (Olá Sangue Fresco!), esta é uma sociedade do séc. XIX, uma versão alternativa à nossa em que os sobrenaturais se revelaram ao mundo durante o Renascimento e por isso a sua tecnologia é mais desenvolvida para a época. A Gail Carringer conseguiu surpreender-me várias vezes, tanto com o conceito de “prenatural”, ou sem alma, ou por ter adoptado vampiros e lobisomens sob a sua forma mais tradicional: não podem ver o sol, animais noctívagos e que enlouquecem com a lua cheia. Também gostei bastante do mistério no livro que, apesar de pouco elaborado e até um pouco previsível apresentou-se como suficientemente interessante e diferente de outros que já tinha lido.

Ler o resto da minha opinião no meu blog "Ler e Reflectir..."